quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mais de 10 mil cidadãos participaram numa marcha pacífica em Maputo


Por: JOHN CHEKWA

Mais de 10 mil cidadãos participaram numa marcha pacífica nesta quinta-feira (31/10/2013), na cidade Maputo, em apelo à paz e contra violações dos direitos humanos e a instabilidade que decorrem em Moçambique.

Participaram nesta marcha que durou mais de 5 horas as Organizações da Sociedade Civil, confissões religiosas e os cidadãos e os moradores do município de Maputo.

Segundo oficial de comunicação do Fórum Nacional de Rádios Comunitárias de Moçambique - Naldo Chivite a marcha decorreu sem sobressaltos. Chivite disse a nossa reportagem que os cidadãos estão contra raptos, violações, custo de vida, a instabilidade entre outros crimes que afecta a população Moçambicana. Está marcha foi liderada pela Liga dos Direitos Humanos (LDH), na pessoa de Alice Mabote.

De referir que recentemente, ocorreu o caso de rapto na cidade da Beira, província de Sofala que chocou quase todo mundo, quando uma criança de 13 anos foi assassinada pelos raptores, após os pais do menor haviam informado o caso à polícia.

Também nesta semana, foram condenados seis pessoas em conexão aos raptos a 16 anos de prisão. Destas 3 são agentes da polícia da República de Moçambique

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Mulher rural continua ser chefe da familia em Báruè


Por ocasiao do 15 de Outubro: Dia Mundial da Mulher Rural

Agricultor preocupado com a redistribuição da sua farma pelo Governo Municipal de Catandica em Báruè


Por: John Chekwa

Luís Wachi Chipute Nguiraze, mais conhecido por Wachi, de 67 anos de idade, agricultor e antigo combatente, residente da Vila de Catandica, Distrito de Báruè, Província de Manica, acusa o Município local de redistribuir a sua farma, que ocupava desde 1988.

O agricultor Wachi diz que comprou aquela farma em 1988, à título de empréstimo ao Banco Popular de Moçambique e através do cidadão português de nome Etelvino Coelho da Assunção, no valor de vinte e cinco milhões de meticais, da antiga família.

Wachi avançou que depois de comprar aquela farma de 161 hectares, legalizou-a. “Por falta de conhecimentos achei melhor mostrar ao Administrador do Distrito todos os meus documentos referentes à farma, incluindo o DUAT. Fui dito para deixar estes no seu gabinete e depois voltar no período de 15 dias” disse Wachi.

Passados 15 dias, o cidadão foi informado que os seus documentos desapareceram na secretaria do Governo Distrital de Báruè, tendo apenas ficado com a declaração de compra.

“A farma é minha e o DUAT ficou na Administração” – disse o Agricultor Wachi.

Neste caso, em 2005 Wachi submeteu uma impugnação ao Governo Provincial de Manica, pedindo a indemnização de 10 milhões de meticais, da antiga família. O Governo Provincial respondeu este caso através da nota n° 875 do dia 27 de Agosto de 2005, frisando que o órgão que tomou a decisão de redistribuir aquela farma é competente na tomada de decisão, nos termos da Lei 2/97, de 18 de Fevereiro. A nota ordena ao Governo Municipal para encontrar forma consensual, nas suas actividades, não como forma de indemnização, mas como moda de “cavalheiro”, para mitigar o dano moral causado. Entretanto, a nota n° 875 do Governo Provincial de Manica recomenda que o Governo Distrital, através do Serviço Distrital de Actividades Económicas (na altura Direcção Distrital de Agricultura) identifique outro terreno, fora da Autarquia, onde o cidadão Wachi possa desenvolver as suas actividades agro-pecuárias.

Wachi reclama que até neste momento ainda não foi atribuído outro terreno. Dos 161 hectares, Wachi ficou com apenas 2 hectares e o resto já foi redistribuído, pelo Município, às diferentes Empresas.

Contactado pela nossa reportagem, o Presidente do Conselho Municipal de Catandica – Eusébio Lambo Gondiwa diz que o cidadão Wachi deve respeitar a decisão do Governo, porque dentro duma Autarquia não deve haver uma farma. Gondiwa promete solicitar o cidadão para coordenar com o Governo Distrital e identificar outro terreno fora da Vila municipal.



Desconhecidos queimam 5 celeiros em Catandica no Distrito de Báruè

Por: John Chekwa

Desconhecidos, ainda à monte, queimaram 5 celeiros equipados com vários produtos alimentares e utensílios domésticos, avaliados em mais de cem mil meticais. O cenário aconteceu na madrugada desta segunda-feira (14), nos Bairros Sanhathunze, Josina Machel e 25 de Junho, incluindo a zona de Macodamo, ambos da Vila Municipal de Catandica, Distrito de Báruè, em Manica. Trata-se da destruição, pelo fogo, de 3 celeiros pertencentes aos membros do Partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e 2 pertencentes aos membros do Partido FRELIMO.

Por volta das zero horas, Rosita Tive, vítima deste cenário – membro do MDM e residente do Bairro Sanhathunze, ficou surpreendida por ver o seu celeiro em chama, destruindo-se todos os bens inseridos naquele celeiro.

No Bairro Josina Machel, os malfeitores usaram óleo queimado misturado com gasolina para lançar fogo no celeiro da munícipe Sovria Luís. Sovria relatou à nossa reportagem que este caso tem a haver com assuntos políticos, tendo acrescentado que os actores daquele incêndio só queimaram os celeiros donde as bandeiras do MDM estão içadas.

Shingi Pita, residente do Bairro 25 de Junho e membro do MDM, também relatou a mesma situação e acusa os membros da FRELIMO como actores deste acontecimento.

O porta-voz do Partido FRELIMO em Catandica – Meireles Alfredo, nega estas acusações e simpatiza – se com as famílias em desgraça.

O Delegado Político Distrital do MDM em Báruè, acusa a um jovem, membro do Partido FRELIMO que teria prometido, na semana passada, que ia incendiar todas as casas do MDM com bandeiras içadas.

Por sua vez, o jovem acusado nega ser actor deste crime.

Do outro lado, na manhã desta segunda-feira (14), foi encontrada içada uma bandeira da RENAMO, na sede do Partido FRELIMO por desconhecidos.

Contactado o Delegado Distrital da RENAMO em Báruè Celestino, Jó, distanciou – se deste caso e aponta dedo nos partidos MDM e FRELIMO, dizendo que são estes que estão interessados com as eleições de Novembro próximo.

Note que neste cenário não houve vítimas humanas, mas sim danos materiais, deixando mais de 20 pessoas sem produtos alimentares.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vendedores do Município de Catandica preocupados com a lentidão da obra de construção do Mercado

Por: John Chekwa

Os vendedores do Mercado Central, na Vila Municipal de Catandica, Distrito de Báruè, Província de Manica pedem ao Governo Municipal a aceleração e conclusão dos trabalhos de expansão daquele mercado, antes de as chuvas iniciarem.

Trata – se duma obra de raiz, com dois pavilhões, orçada em mais de um milhão de meticais, com o financiamento do Banco Mundial.

A nossa reportagem ouviu as vozes dos vendedores daquele mercado que estão a louvar a iniciativa do Município, mas todos mostram-se preocupados pelo atraso da obra, que o seu prazo de 120 dias já expirou.

A vendedora Marta Américo diz que estão a sofrer muito com sol e chuva, afectando a qualidade de produtos e o andamento de negócio.

Por seu turno, a vendedora de pão naquele mercado – Cristina Mines diz que em casos do Município terminar com este mercado espera vender num lugar limpo e seguro.

A nossa reporatagem contactou o director daquela obra, Faustino Chipanela, da empresa Construções Henriques e Filhos Limitada, que diz estar a fazer esforços para finalizar os trabalhos de Mercado Central o mais cedo possível.

A nossa fonte confirmou que a obra estava paralisada devido a falta de materiais como cimento de construção, dizendo ainda que a sua empresa iniciou os trabalhos com os fundos próprios.
Entretanto, o chefe do mercado central – Jaime Wetela diz que o mercado está muito bem-vindo, uma vez que vai responder às necessidades dos vendedores, muito mais das viúvas desta Autarquia, que vivem através de negócios.

Refere ainda que este mercado vai beneficiar mais de cem vendedores sendo oitenta para secção de produtos da primeira necessidade e outros para venda de roupa usada.

O Mercado Central foi construído no tempo colonial e o Município de Catandica está a fazer os trabalhos de expansão, devido o aumento dos vendedores na praça.


Município de Catandica recebe doações para investir na Biblioteca infantil

Por: John Chekwa


As crianças do Município de Catandica receberam, nesta quinta-feira (10), doações de livros, graças ao projecto Clube de leitura, com apoio financeiro de Lena and Alden Fund, em parceria com Corpo da Paz e Books for kids Africa – uma Organização dos Estados Unidos da América, que apoia nas áreas de Educação e Saúde.
A entrega oficial dos livros foi realizada pelo Presidente do Conselho Municipal da Vila de Catandica, Eusébio Lambo Gondiwa.
Trata-se de mais de 200 livros com temas diversos: Científicos, histórias, dicionários e saúde, com uma linguagem compreensível para as crianças.

Parte das crianças presentes na entrega dos livros mostrou – se muito satisfeita com este apoio dos parceiros Corpo da Paz, Lena and Alden Fund e Books for Kids Africa.
O facilitador das crianças no projecto Clube de leitura, Ernesto Maibeque, disse que mais de 60 crianças já estão a participar neste projecto.

Sheila Helena Chuela, voluntária do projecto, apelou as crianças para tirarem mais proveito nestes livros e usar com muito carinho. Também pediu aos pais e encarregados de educação que acompanhem os seus filhos na biblioteca para o uso destes livros. A nossa fonte disse ainda que qualquer criança deve ter acesso aos livros neste clube, desde que esteja a frequentar 1ª à 7ª classe, para melhorar a qualidade de leitura.

Joana Farley, uma das voluntárias do mesmo projecto, diz que foi investido mais de 60 mil meticais na compra destes livros e agradece todos que estão a apoiar no andamento dos trabalhos naquele clube de leitura.

O Vereador de Educação e Desportos no Município de Catandica, Marcelino Pereira, louvou bastante a iniciativa do Projecto Clube de Leitura, acreditando que é o inicio de desenvolvimento.

O representante do Serviço de Educação Juventude e Tecnologia em Báruè (SDEJT), Celestino Niquisse, diz que já é um passo no Distrito e apela a colaboração de todos no uso e divulgação da existência desta biblioteca. Niquisse avançou que no Distrito de Báruè todas Escolas Secundárias têm bibliotecas e, para as Escolas Primárias existe uma biblioteca móvel, que desloca mensalmente às escolas para melhorar a qualidade de ensino no Distrito.

Por seu turno, o presidente do Conselho Municipal da Vila de Catandica – Eusébio Lambo Gondiwa também louvou este projecto dizendo que vai aumentar conhecimentos nas crianças. Para Lambo Gondiwa, os livros ajudam as crianças na transformação dos seus sonhos em realidade, bem como no saber da história de Moçambique.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Administrador de Marromeu ameaça afastar o coordenador da rádio comunitária

O administrador do distrito de Marromeu, na província de Sofala, Simões Augusto Zalembessa, é acusado de ameaçar afastar o coordenador da Rádio e Televisão Comunitária de Marromeu, Mouzinho Rafael, alegadamente por motivos políticos clique aqui para continuar a ler>>
http://www.verdade.co.mz/destaques/democracia/40564-administrador-de-marromeu-ameaca-afastar-o-coordenador-da-radio-comunitaria

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Corte do subsídio social básico preocupa a população idosa do Distrito de Báruè

Por: John Chekwa
Por ocasião da comemoração do dia um de Outubro – dia internacional do idoso, esta camada etária reclama os cortes do seu subsídio mensal no Distrito de Báruè, Província de Manica.

João Singano, idoso e residente do Bairro Sabão, mostra-se preocupado com o cenário de que num período de dois meses cada casal idoso recebe seiscentos e quarenta meticais (640,00Mt), ao invés de mil meticais, uma vez que cada pessoa idosa está a receber o valor de 250,00Mt por mês.

Esta preocupação foi também apresentada por Alberto António, que está disposto, para um dia, apresentar a tal inquietação, num encontro, caso seja convidado.

A maior parte desta camada etária confessou, à nossa reportagem, que o subsídio social de 250,00 meticais é muito pouco e não cobre as despesas básicas de casa.

Contactado pelo cidadão repórter, o Delegado de Instituto Nacional de Acção Social (INAS) em Báruè - Armando Tangai, confirma este caso e diz que a atribuição do subsídio social varia entre 250,00 a 500,00Mt, dependendo da composição do agregado familiar.


Note que no Distrito de Báruè há cerca de 5000 idosos registados que recebem apoio do Governo.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Utentes abandonam o Posto de Saúde do Bairro Sabão, em Báruè, por falta de medicamentos

Por: JOHN CHEKWA

O posto de Saúde do Bairro Sabão, em Catandica, encontra-se abandonado por utentes daquela Urbe, por alegada falta de medicamentos. Trata-se dum posto localizado na Vila Municipal de Catandica no Distrito de Báruè, à Norte da Província de Manica.

Dada a situação, o responsável daquele posto de Saúde também ficou ausente do seu sector de trabalho, pelas 08 horas do dia 24 de Setembro do ano em curso, deixando o mesmo aberto e sem alguém, mas com uma etiqueta disponível de seguintes informações: “ Horário de trabalho: das 7:30h até 15:30  N.B. Salvo em alguns casos de urgência. Fora da hora normal, poderá contactar pelos números: 828440477 ou 864682006……”

Através desta etiqueta, a nossa reportagem conseguiu ouvir a voz de Tomás Samo, responsável daquele Posto de Saúde. Samo disse que estava no Hospital Distrital, à 4km, à procura de medicamentos: “ Estou aqui sempre na Vila à procura de medicamentos, desde o mês passado, ainda não há despacho e a resposta é que a Província ainda não enviou os medicamentos” – disse.
 Na sua ausência do posto, Tomás Samo deixa a porta e janelas abertas, mesmo sem alguém por perto, alegando que é para os utentes aguentarem o tempo, até a sua chegada.

É de salientar que a situação de abandono dos centros e postos de saúde já é um problema com barba branca em Báruè, até que alguns pacientes preferem recorrer, antes, à farmácia local e mercados informais da praça, na compra de medicamentos.


Recorde-se que Armando Castigo, Director de Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS) em Báruè, nas semanas passadas, desmentiu a falta de medicamentos em Báruè e disse que o atendimento é favorável.

Moçambique a caminho da paz efectiva

Felizmente há avanços visíveis no âmbito das negociações de paz efectiva no país. Também os dois lideres, nomeadamente o Presidente da ...