domingo, 30 de março de 2014

Ser uma pessoa com deficiência não significa incapacidade

Por: JOHN CHEKWA

jovem Nick fazer trabalho
Nickita Benedito de 29 anos de idade,  residente na cidade Chimoio na provincial de Manica aprovou ao público neste Sábado (29) que ser uma pessoa com deficiência não significa inabilidade.    Naturalmente Nickita mais conhecido como Nick, nasceu com uma deficiência física onde não consegue pegar objectos com as suas mãos. Sucessivamente, Nick tem habilidades de fazer grandes trabalhos de sobrevivência através das suas pernas. De facto o jovem usa os dedos em suas pernas para pegar ou exercer os seus trabalhos quotidianos.
obra do jovem Nick

obra do jovem Nick


Segundo ele iniciou os seus trabalhos de pintura em 1999, onde  foi ensinado como misturar as cores pelo  cidadão   chamado  Zaza. Também o cidadão Sérgio Silva, foto jornalista do centro cultural de Chimoio, ajudou o jovem na procura do professor privado para reforçar os seus estudos quando estava na quarta classe. “Nick é um jovem trabalhador,” disse o Sérgio Silva a nossa reportagem. A foto jornalista avançou que tudo isto foi graças da mãe daquele jovem que cuidou o seu filho desde a sua infância.

Numa sessão ordinária politico do Movimento Democrático de Moçambique, realizada na cidade Chimoio,  neste Sabado (29) o presidente daquela forca politica  Daviz Mbepo Simango comprou um dos objectos feito pelo   Nick no valor de 15.000,00Mt  de modo a  esforçar aquele jovem.
Daviz Simango oferece 15 mil meticais ao jovem deficiente
Daviz Simango diz que as actividades do Nick é um grande ensinamento para os moçambicanos e avançou que na vida todo o ser humano é útil. Para Simango os cidadãos devem explorar um máximo possível das suas actividades e treinar – se no exercício de trabalho rumo ao desenvolvimento. 
  
Nick agradeceu a acção do Daviz Simango e confessou que nunca vendeu os seus artigos até aquele valor que o presidente pagou. O artista plástico apelou aos outros jovens com a deficiência para trabalharem muito na luta contra pobreza e não andarem pedir dinheiro nas vias públicas.


De salientar que Nickita estudou apenas até 7ª classe devido a sua natureza e ainda não casou. O jovem artista plástico já tem mais de 15 anos de experiencia e consegue resolver os seus problemas quotidianos.   

Jornalista contra guerra em Moçambique

Por John Chekwa

O foto jornalista residente na cidade Chimoio, Sérgio Silva disse a nossa reportagem que está indignado pela situação de crise e tensão político-militar no país e acusa o  governo no poder e a  Renamo de serem actores desta situação.

Sérgio Silva
 O nosso interlocutor apela no seu livro a todos  adultos deste país para não pegarem as armas porque as crianças e mulheres nunca mais sofram com esta desgraça. De acordo com Sérgio, uma guerra nunca deve ser repetida e também nunca deve ser esquecida.

Na sua obra titulada “Excertos do meu Black and White” Sérgio mostra o grande sofrimento dos moçambicanos muito mais as crianças e mulheres vítimas de guerra civil de 16 anos.  
O nosso entrevistado apela igualmente para as ambas partes – governo e Renamo para promover a paz verdadeira através de um diálogo sério.   

Na sua obra Sérgio fala sobre as consequências negativas da guerra dos 16 anos que prejudicaram milhões dos moçambicanos.
capa do livro do Sérgio Silva
Depois de 20 anos de paz, Sérgio fez nascer o seu livro contra guerra em Moçambique. Segundo Sérgio depois de uma semana de lançamento daquele livro foi surpreendido pela situação de crise e tensão político-militar que descreve como o regresso de guerra no país.
Perguntado pela nossa reportagem o que está falhar para não haver entendimento, o jornalista Sérgio Silva disse que orgulho, ambição e arrogância em ambas partes são causas desta situação em Moçambique. 
   
Para o nosso interlocutor as pessoas devem morrer naturalmente sozinhos e não com as armas. O foto jornalista avançou que o povo moçambicano está completamente indefesa e são apenas os soldados, os políticos e os governantes que estão protegidos.


De salientar que o livro do Sérgio Silva foi financiado pela Embaixada Real da Noruega e lançado em Maputo em 2013.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Idosos reclamam da falta da inclusão no acesso ao fundo de desenvolvimento distrital em Báruè


Por: John Chekwa

Os idosos residentes na localidade de Chiuala Honde no posto administrativo de Catandica em Báruè na província de Manica reclamam da falta da inclusão no acesso ao fundo de desenvolvimento distrital vulgo “sete milhões”
Os idosos apresentaram que também têm força para contribuir na luta contra pobreza e precisam daquele fundo rumo ao desenvolvimento. Aquele grupo da terceira idade queixa –se  que aquele fundo abrange apenas os jovens que muitas vezes não são sérios no reembolso do mesmo.

De salientar que os “sete milhões” foram criados em 2009 com objectivo da luta contra pobreza nos distritos para a população rural com dificuldades em contrair empréstimos bancários.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Ser pai é fazer um bom exemplo concreto na família


Por: John Chekwa

Para o antigo presidente do município de Catandica, no distrito de Báruè, na província de Manica, José Draiva o pai numa família deve ser um responsável máximo, bom amigo que respeita e cria um bom ambiente na comunidade onde vive.
José Draiva falou a nossa reportagem por ocasião do dia dos pais que celebra – se em muitos países nesta quarta-feira, 19 de Março.
Draiva disse ainda que fazer uma actividade doméstica por exemplo lavar pratos, não tira a chefia do qualquer pai na comunidade.

domingo, 16 de março de 2014

Chefe geral do mercado central acusado de roubo de peixe seco em Catandica

Por John Chekwa

Os vendedores do mercado central no município de Catandica no distrito de Báruè na província de Manica, acusam o chefe geral daquele mercado, Jaime Wetela de roubar peixe seco no armazém há 4 anos até então.

Segundo os vendedores o chefe Jaime, abria o mercado antes da vinda deles, as 4 horas de madruga e diminuía pouco a pouco os sacos de peixe seco e entregava a sua segunda esposa para comercializar esse produto com o preço muito baixo nos bairros.

Contactado pela nossa equipa de reportagem o chefe Jaime lança bola para o seu filho que neste momento encontra se na parte incerta.


O acusado acrescentou que apesar de ser o seu filho autor deste caso vai assumir esta acusação porque ele que é responsável das chaves do mercado. 

Uma das vendedoras daquele mercado diz que chegou a hora de apanhar o grande rato que levava peixe seco no armazém do mercado central de Catandica. Segundo os vendedores são mais de 200kg de peixe seco roubados pelo chefe de mercado.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Justiça ainda não é acessível e efectiva em Macossa

Por: John Chekwa

Segundo o Juiz Presidente do Tribunal Judicial de Báruè na província de Manica, Luís Massingue,  o seu sector   desloca cerca de 260km ida e volta via terrestre de  Catandica para Macossa sem condições   matérias nem de meios de transporte e os cidadãos residentes daquele distrito também não têm condições para deslocarem – se em Catandica a procura deste serviço básico. Dadas estas condições Massingue frisou que a justiça em Macossa ainda não há acessível e efectiva ao cidadão daquele distrito.  

Em resultado disto, o nosso interlocutor acrescentou que muitas vezes acontece julgamentos nas ausências dos réus ou ofendidos. Massingue propõe a colocação de um magistrado judicial no distrito de Macossa e a criação de condições de trabalho para evitar acumulação de funções.

Ainda em Báruè no sector da justiça, o juiz presidente queixou-se de falta de recursos humanos com formação inicial para exercer as suas actividades do dia-a-dia. Também há falta de mobiliários tais como cacifos para arrumação de processos crimes na segunda secção do Tribunal Judicial de Báruè.

Para além destes problemas, O juiz Massingue clamou de má qualidade de novo edifício onde funciona o tribunal de Báruè que neste momento regista – se problemas de penetração de chuvas devido uma cobertura má feita pelo empreiteiro da obra. Trata-se de edifício de raiz recentemente inaugurado por governadora da província de Manica que custou cerca de    4.757.225,09  meticais fundo do estado.
tecto falso do novo edifício do TJB
Segundo o nosso interlocutor o empreiteiro da obra já foi solicitado para resolver estes problemas de má qualidade de edifício mas ainda não apresentou-se.

Por seu turno o secretário permanente de Báruè, Fernando Taio Conde reconheceu de viva voz e classificou este problema como burla de dinheiro do estado. Conde disse ainda que o governo neste momento já está meter os processos crimes contra os empreiteiros de obras com má qualidade no distrito.  
  
Apesar de falta de condições de trabalho no sector judicial de Báruè o governo local reconhece ainda o esforço e desempenho dos magistrados judiciais do distrito. Note que para 2014 o Tribunal Judicial de Báruè transitou com 1201 processos crimes destes tem apenas um saldo de 150 processos pendentes.


Moçambique a caminho da paz efectiva

Felizmente há avanços visíveis no âmbito das negociações de paz efectiva no país. Também os dois lideres, nomeadamente o Presidente da ...