Por: John Chekwa
19/11/2014
A família de Moisés Vinho, tratorista
há mais de 22 anos de serviço no governo distrital de Báruè na província de
Manica, que morreu neste último Sábado, 15 de Novembro do ano em curso na
estrada nacional Número 7, vítima de acidente de trabalho, queixa – se de falta
de explicação sobre a morte do seu ente querido por parte do empregador.
Santos Vinho, irmão da vítima
apresentou a nossa Reportagem que Moisés foi obrigado para prestar serviços privados
fora do tempo do trabalho normal e num espaço de descanso semanal. A nossa
fonte disse ainda que o seu irmão transitava na estrada nacional numa noite usando
o tractor que não tinha iluminação.
Linda Faera Vinho, irmã do Moisés
também queixa - se de falta de explicação sobre a morte de seu irmão e suspeita
que a vítima foi assassinada.
A família acusa o Secretaria Permanente
de prestar declarações falsas sobre a morte do Moisés.
“ O Secretario Permanente disse que a cabeça do tratorista
foi pisada pela roda de atrás, nos vimos o corpo do malgrado, a cabeça não estava
esmagada, como e que explica isto?” questionou um dos membros da família do Moisés.
Questionado o funcionário do
governo do nome Eduardo Gumbeza que acompanhava o Malgrado para local
de trabalho na zona de Chindengue que dista
25 km da Vila Sede de Catandica, prometeu
aproximar a Rádio Comunitária Catandica
na tarde desta terça-feira (18) após uma
autorização pelos seus chefes que nunca aconteceu.
Contactado o Administrador do
distrito de Báruè, Joaquim Zefanias disse que o governo está aberto para atender
a família da vítima.
Refira-se que o tractorista Moisés Vinho de 49
anos de idade deixou duas viúvas e 11 filhos.