sábado, 7 de novembro de 2015

Governo cancela salário do académico como forma de exigir certificado de habiltações em Báruè

Hilário Diogo 
O académico funcionário do Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT) de Báruè de carreira N2, de nome Hilário Diogo queixa-se de perseguição política, ódio e inveja por parte do governo local resultando no cancelamento do salário mensal do mesmo.
Contactado o director do SDEJT em Báruè, António Tomé confirma o cancelamento do salário dizendo que é uma forma de pressionar aquele funcionário de modo a disponibilizar o certificado de habilitações literárias de mudança de carreira de docente N3 para N2 que foi feita em 2012.
Segundo Hilário Diogo tramitou todos seus documentos em 2012 onde foi exigido o certificado original pelo sector de Recursos Humanos do governo distrital de Báruè que até então não se sabe o verdadeiro paradeiro do mesmo.
Em resposta desta questão, António Tome disse que em nenhum momento o funcionário é exigido certificado original para o seu processo senão a copia autenticada pelo registo civil.
Perguntado pela Rádio Comunitária Catandica, como é possível desde 2012 até então não exigir de volta o seu certificado original, Diogo responde que pediu em 2013 para concorrer na prestação de serviços no STAE onde foi dito apenas para fotocopiar e devolver o mesmo documento original ao serviço de educação e pensou que aquele certificado ainda estava em análise.
António Tome avança que não é nenhuma perseguição visto que este processo de actualização de banco de dados abrange mais de 1.400 funcionários daquele sector incluindo serventes e o próprio director.
De acordo com Tomé o SDEJT local tentou sem sucessos contactar sectores deste distrito por onde trabalhou o funcionário Diogo nomeadamente Secretaria Distrital, Escola Secundaria Armando Emílio Guebuza infelizmente todos não existe nenhuma copia de certificado de habilitações literárias dele, deixando autoridades em duvida do seu nível de escolaridade.
Diogo precisa de deslocar a Maputo para pedir pela segunda via o seu certificado em causa, mas queixa se ainda da falta de recursos financeiros devido o cancelamento do seu salário mensal desde o mês de Outubro do corrente ano.
Em relação a esta situação António Tomé promete junto da sua direcção criar condições financeiras de modo a ajudar o funcionário Diogo para deslocar para Maputo ao fim deste caso.
Tomé afirma que o certificado é o documento chave para qualquer funcionário na provação e mudanças na carreira profissional e apela a todos funcionários para boa gestão de documentos chaves através de criação de processos individuais quer no serviço quer em casa para questões de segurança.

De salientar que esta informação é do conhecimento do administrador do distrito de Báruè, Joaquim Zefanias que apela ao académico Hilário Diogo para repor documentos em falta de acordo com a lei. 

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