quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

HANDICAP Internacional apela a comunidade em geral para não descriminar as pessoas com deficiência


HANDICAP Internacional apela a comunidade em geral para não descriminar as pessoas com deficiência

por:John Chekwa

O Assessor da HANDICAP Internacional, Rui Maquene apela a comunidade em geral para não descriminar as pessoas com deficiência. Maquene definiu que a deficiência é um algo que vive com a sociedade. “Ser diferente é ser normal” comentou o assessor.

Rui Maquene, criticou duramente a questão da rotulagem das pessoas com deficiências. O nosso interlocutor disse que estes nomes são usados do Ruvumo ao Maputo  e de Índigo ao Zumbo  pela sociedade e são apenas adjectivos criados para descriminarem os outros e estes trazem estigma e exclusão social. Tendo também testemunhado que é vitima destes estigmas desde a sua infância.

Eis alguns dos rótulos: Xilema, Xigono Ximeme, Bofu, Txilimo, Meçara  que geralmente as comunidades Moçambicanas usam. Maquene também encoraja as Rádios Comunitárias à produzirem programas educativos de modelo social. “Eu e tu não há diferença” foi um exemplo de slogan que pode ser usado nestes programas radiofónicos, adiantou o assessor do HANDICAP. 

Estas afirmações foram feitas na formação dos formadores das Rádios Comunitárias que está decorrendo nas instalações do FORCOM desde o dia 25 de Fevereiro e terminará no dia 7 de próximo mês.

                

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Rádio Comunitária Catandica encontra – se paralisada devido um curto-circuito


Rádio Comunitária Catandica encontra – se paralisada devido um curto-circuito

Redacção
A Rádio Comunitária Catandica, no distrito de Báruè, província de Manica, região centro do país encontra-se paralisada desde o dia 25 de Fevereiro 2013. Segundo o electricista da praça mais conhecido por Sr. Faz  encontrou os cabos eléctricos trocados. Trata-se do cabos  que transporte energia eléctrica a partir do salão do Governo distrital para está estacão. De salientar que a Rádio Catandica esteve sem corrente há 4 dias a traz desde dia 22 do mês em curso o que obrigou a paralisação temporária das emissões desta instituição radiofónica.

Daí que no dia 25 de Fevereiro de 2013, por voltas das 11:45 minutos após um trabalho misto feito pela empresa electricidade de Moçambique - Catandica, o Sr. Jamal biscateiro do Governo Distrital também funcionário do Conselho Municipal da Vila de Catandica, aconteceu uma chama no estúdio da Rádio Catandica onde foram queimados emissor de 100watts  e o conselete respectivamente. Tudo isto, acontece quando o coordenador desta estacão emissor, John Chekwa encontra – se na cidade Maputo numa formação dos Formadores.

Segundo Pedro Francisco o substituto do Coordenador já reportou o caso ao Governo distrital e a empresa electricidade - EDM de Catandica.
É de salientar que a rádio Catandica beneficia – se da corrente eléctrica do Salão de conferência como apoio do Governo Distrital desde 2010.

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Falta de transparência na gestão de recursos naturais preocupa a comunidade de Báruè


No âmbito da troca de experiência entre a Rádio Catandica e Instituto Panos da África Austral em parceria com Mecanismo de Apoio da Sociedade Civil (MASC), a população residente do Distrito de Báruè, província de Manica apresenta problemas de má gestão e falta de transparência na exploração de recursos naturais.
Segundo o régulo do posto administrativo de Nhampassa – Joaquim Nhacapanga há falta de consultas comunitárias na entrada das empresas mineiras na sua zona de jurisdição. Nhacapanga avançou que na sua zona existe uma empresa  proveniente do Maputo e do nome SOCADIV  que entrou a força na sua zona e neste momento está extrair turmalinas sem conhecimentos das estruturas locais. Nas semanas passadas o régulo do Posto Administrativo de Chôa Pita Macufa foi detido pela Policia da República de Moçambique em Báruè por ter aprendido 10 homens que estavam explorar pedras preciosas na sua zona de jurisdição sem consultas.
Contactado o Administrador do distrito, Joaquim Zefanias disse que o régulo foi detido porque cometeu crime de aplicar justiça pelas suas mãos onde foi acusado de punir os  referidos 10 homens. O administrador Zefanias também disse que o processo de recursos naturais é um assunto centralizado e os documentos são feitos a partir do Maputo. Zefanias acrescentou que a maior parte das empresas que estão aparecer no distrito são pesquisadores legais.

O Chefe do Posto Administrativo de Nhampassa, Henriques Quiraque disse a nossa equipa de reportagem que o processo de recursos naturais não está beneficiar a sua comunidade. Quiraque avançou que o grau de cumprimento dos acordos entre as empresas exploradoras e as comunidades locais no âmbito da responsabilidade social esta muito fraco. O responsável disse ainda que não tem acesso de informação sobretudo as quantidades produzidas, tipo de minerais e as receitas de vendas destes recursos.  Em relação das promessas o Chefe do

Posto de Nhampassa deu exemplo  da empresa Sominha que não esta cumprir com as suas promessas. O nosso interlocutor avançou que esta empresa prometeu construir 250 casas melhoradas para a comunidade sendo 10 casas por anos a partir de 2008, a construção da escola secundaria, abertura das vias de acesso, bombas de agua potável, compra de ambulância entre outros. Até então conseguiu apenas um mercado e uma ambulância deficiente de segunda mão que nunca funcionou.

O Regulo do Bairro   Sabão da Vila de Catandica sede do distrito reclama da falta dos 20%  das vendas do pó e pedrinhas feitas pelo Governo Distrital de Báruè aos cidadão residentes.  Trata – se de material de construção deixada pelas empresas da estrada tais como Tâmega, CMC, Seta e Basil Read Lda. O Regulo Sabão disse que sabe muito bem que a comunidade deve receber alguma coisa  no âmbito de responsabilidade social  para melhorar a vida dos cidadão locais. “Estas receitas é para que fim” questionou o regulo Sabão.

O antigo combatente, mineiro pesquisador residente na Vila de Catandica – Paulo Chirozo criticou o sistema de exploração de recursos minerais no Distrito dizendo que não controlo e o processo de aquisição da licença para esta actividade não fácil para cidadão local. Chirodzo disse ainda que tem mais de 7 jazigos de diversos recursos tais como bronze, ferro ouro turmalinas  e  nunca vai mostrar ninguém  porque foi mal tratado nos anos anteriores  pelas autoridades locais  e foi disparados tiros para deixar o jazigo e o produto adquirido.

Os participantes do debate da Radio Catandica na troca de experiencia com Panos da África Austral em parceria com MASC disseram que no distrito de Báruè existem muitos recursos minerais e bem geridos podem trazer o desenvolvimento rural sustentável.
Note que em Báruè existem neste momento cerca de nove empresas mineiras explorando ferro, pedras preciosas e semi preciosas, águas marinhas, turmalinas, ouro entre outros de grande valor

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Pedras preciosas em Báruè, província de Manica

Governo expulsa o Coordenador da Plataforma da Sociedade Civil em Báruè – Manica


Governo expulsa o Coordenador da Plataforma da Sociedade Civil em Báruè – Manica

Por: John Chekwa                                                                                                                              
Segundo o despacho número 02/2013 do Governo distrital de Báruè na província de Manica região centro do país assinado por administrador distrital, Joaquim Zefanias, é interdito a partir de 24 de Janeiro de 2013, o Senhor Rangel António Mairosse de exercer qualquer actividade, no âmbito da Plataforma Distrital da Sociedade Civil (PSCB), nem reunir com a população neste distrito.

Na alínea dois deste despacho, em caso de desobediência, o Governo do Distrito vai accionar todos os mecanismos de força para repor a ordem, nos termos das alíneas a)c) e d) do número 6 do Decreto número 11/2005 de 10 de Junho.
Contactado o administrador Joaquim Zefanias pela Rádio Comunitária Catandica disse que está preocupado porque o Coordenador da Plataforma está fazer uma revolução contra o governo do distrito usar esta Plataforma para fazer politica e insultar os governantes do distrito incluindo o partido no poder.

Por seu turno, Rangel Mairosse disse que não percebe a razão da sua expulsão na Plataforma e pede mesada para sustentar a sua família.

Mairosse suspeita ainda que são agitações dos membros da plataforma que levam informações falsas e o administrador não tem prova nem certeza desta informação.
Perguntado o Administrador pela Rádio Catandica disse que tem prova sobre insultos feitos pelo Senhor Rangel Mairosse contra os governantes e o partido FRELIMO. O Administrador Zefanias, disse ainda que há gravações de som e existe testemunhas e processos sobre este assunto.

Rangel Mairosse, expressou que este caso tem a ver com conflito de poder político e suspeita que o administrador quer transformar a plataforma de modo que seja do seu gosto.

O Administrador disse que o cidadão Mairosse já recebeu o despacho e deve assumir com a responsabilidade no caso contrariar o governo vai tomar medidas.
Mairosse disse que estas são ameaças e já não está seguro da sua própria vida no distrito de Báruè e que já pediu a protecção do Governo Provincial de Manica.


Moçambique a caminho da paz efectiva

Felizmente há avanços visíveis no âmbito das negociações de paz efectiva no país. Também os dois lideres, nomeadamente o Presidente da ...