 |
Hilário Diogo |
O académico funcionário do Serviço Distrital da Educação,
Juventude e Tecnologia (SDEJT) de Báruè de carreira N2, de nome Hilário Diogo queixa-se
de perseguição política, ódio e inveja por parte do governo local resultando no
cancelamento do salário mensal do mesmo.
Contactado o director do SDEJT em Báruè, António Tomé
confirma o cancelamento do salário dizendo que é uma forma de pressionar aquele
funcionário de modo a disponibilizar o certificado de habilitações literárias
de mudança de carreira de docente N3 para N2 que foi feita em 2012.
Segundo Hilário Diogo tramitou todos seus documentos
em 2012 onde foi exigido o certificado original pelo sector de Recursos Humanos
do governo distrital de Báruè que até então não se sabe o verdadeiro paradeiro
do mesmo.
Em resposta desta questão, António Tome disse que em
nenhum momento o funcionário é exigido certificado original para o seu processo
senão a copia autenticada pelo registo civil.
Perguntado pela Rádio Comunitária Catandica, como é
possível desde 2012 até então não exigir de volta o seu certificado original,
Diogo responde que pediu em 2013 para concorrer na prestação de serviços no
STAE onde foi dito apenas para fotocopiar e devolver o mesmo documento original
ao serviço de educação e pensou que aquele certificado ainda estava em análise.
António Tome avança que não é nenhuma perseguição
visto que este processo de actualização de banco de dados abrange mais de 1.400
funcionários daquele sector incluindo serventes e o próprio director.
De acordo com Tomé o SDEJT local tentou sem sucessos
contactar sectores deste distrito por onde trabalhou o funcionário Diogo
nomeadamente Secretaria Distrital, Escola Secundaria Armando Emílio Guebuza infelizmente
todos não existe nenhuma copia de certificado de habilitações literárias dele,
deixando autoridades em duvida do seu nível de escolaridade.
Diogo precisa de deslocar a Maputo para pedir pela segunda via o seu certificado em causa, mas queixa se ainda da falta de recursos
financeiros devido o cancelamento do seu salário mensal desde o mês de Outubro
do corrente ano.
Em relação a esta situação António Tomé promete junto
da sua direcção criar condições financeiras de modo a ajudar o funcionário
Diogo para deslocar para Maputo ao fim deste caso.
Tomé afirma que o certificado é o documento chave para
qualquer funcionário na provação e mudanças na carreira profissional e apela a
todos funcionários para boa gestão de documentos chaves através de criação de
processos individuais quer no serviço quer em casa para questões de segurança.
De salientar que esta informação é do conhecimento do
administrador do distrito de Báruè, Joaquim Zefanias que apela ao académico
Hilário Diogo para repor documentos em falta de acordo com a lei.