Dia 3 de Maio de 2011, contou com mais de 20 jornalistas na cidade da Beira no Hotel VIP debater os assuntos sobre a liberdade de Expressão e liberdade de imprensa. Esta iniciativa foi organizada pelo Fórum nacional de Rádios Comunitárias de Moçambique (FORCOM) em parceria com o MISA, IBIS, e AMCS.
O debate foi moderado pelo jornalista, Editor do Diário de Moçambique, Faruco Sadique e teve a duração de 5 horas. O representante do MISA Moçambique em sofala, Isaias Natal apelou os participantes para participar massivamente neste debate visto que é uma oportunidade para partilhar as experiências e problemas que jornalistas enfrentam no terno.
O consultor do MISA, João Nobre disse na sua apresentação que é só com a informação que podemos contribuir para o desenvolvimento do país e prevenir a corrupção. João Nobre falou sobre o Artigo 48 de Constituição da República de Moçambique : “Todos os cidadãos têm direito à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa, bem como o direito à informação”, mas disse que através de pesquisa feita nos sectores públicos pelo MISA há limitações. Em relação aos possíveis limites ao direito à informação, as opiniões dos entrevistados dividem-se entre aqueles que dizem que deve haver limites e os que dizem que não. Dr. Nobre acrescentou que, de uma forma geral, os entrevistados avaliaram negativamente a facilidade de acesso à informação de domínio público na posse de instituições públicas.
E com recomendação João Nobre pede aprovação de uma Lei do Direito à Informação, que deve estabelecer as regras e procedimentos de acesso à informação pública, os prazos em que a informação deve ser fornecida e as garantias administrativas e judiciais.
No outro desenvolvimento, Manuel Felimone reconheceu também que ainda existem dificuldades entre outros órgãos de comunicação social com os governos locais. O dirigente valorizou bastante o papel dos media na vida das pessoas.
Finalmente Filimone pede os órgãos de comunicação social para ter muito calma e paciência no seu trabalho do dia-a-dia. Os fazedores de comunicação social fizeram uma avaliação positiva apesar de ter algumas limitações. Foi muito claro que não é o próprio governo mas sim, são alguns governantes que não respeitam a lei da imprensa Moçambicana.
O moderador deste debate Faruco Sadique disse que hoje em Mocambique temos novas tecnologias de comunicação social. Sadique avançou que em outros países há dificuldades de acesso à informação. Segundo dados mundial, na última década mais de 500 jornalistas perderam vida e mais de 60 pessoas em 2010 foram assassinadas no exercício de trabalho jornalístico.
Este ano o lema escolhido pela UNESCO sobre 3 de Maio é “os media no século XXI: novas fronteiras, novas barreiras.” O debate foi encerado pelo presidente do FORCOM João Jerónimo. Na abertura deste debate, Jerónimo disse que a liberdade da imprensa é um espaço para o desenvolvimento do país. Jerónimo falou também sobre o crescimento e uso de novas tecnologias de informação e comunicação no país que esta permitir o desenvolvimento.
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