Por: John Chekwa
Atrasos no atendimento, descriminação,
desrespeito e falta de atenção nos Postos de Saúde e no Hospital Distrital de
Catandica são atitudes negativas, de funcionários da Saúde, apresentadas na última
quinta-feira (5) pelos Munícipes da Vila de Catandica.
O Cidadão António, do Bairro
Sabão, diz que os enfermeiros do Hospital Distrital de Catandica dão prioridade
de atendimento aos considerados chefes, deixando os mais necessitados nas
bichas. Por outro lado, a cidadã Maria do Bairro Tongogara, diz que o
atendimento é deficiente, visto que nos Postos de Saúde locais não há pronto atendimento.
Nhaterere é outra Cidadã do mesmo Bairro que afirmou a situação e destacou que
esta é pior na Maternidade, muito mais quando as mães grávidas não forem
acompanhadas pelos membros das suas famílias.
O Líder Langitone, do Bairro Sabão,
que também presta serviços no Posto de Saúde local defendeu que o problema não
é de enfermeiros, mas sim tem a ver com a falta de medicamentos nos Postos de Saúde
e no Hospital Distrital de Catandica.
A nossa reportagem tentou
contactar, sem sucesso, o Director do Hospital de Catandica. Por sua vez, o Director
de Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS) de Báruè -
Armando Castigo desmentiu todas preocupações dos munícipes e diz que no Distrito
não há falta de medicamentos e há bom atendimento.
O analista da “praça”, também antigo combatente e empresário local, Tiago Pangaia,
diz que o Director de SDSMAS local reagiu como político e não como técnico do
seu sector. Pangaia avançou que a falta dos bens, materiais e fraco atendimento
não é culpa dele, mas sim do Ministério de Saúde.
“ Acho que o baixo salário neste Ministério
é uma das causas do mau atendimento nos Centros de Saúde local”- disse
o analista.
Pangaia diz ainda que um bom funcionário
de Saúde deve apresentar - se como Cartão - de - visita do seu sector de trabalho
e mostrar boa vontade para os pacientes sentirem - se em casa.
Em relação a falta de
medicamentos, o analista criticou a venda destes nas ruas e nos mercados
informais, apelando ao Ministério de Saúde para investigar neste assunto, visto
que o problema não está só em Catandica.
Também questionou o porquê dos
enfermeiros passarem receitas de medicamentos que não existem nas Farmácias do
Hospital.
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