segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Munícipes denunciam mau atendimento no Hospital Distrital de Catandica – Báruè

Por: John Chekwa

Atrasos no atendimento, descriminação, desrespeito e falta de atenção nos Postos de Saúde e no Hospital Distrital de Catandica são atitudes negativas, de funcionários da Saúde, apresentadas na última quinta-feira (5) pelos Munícipes da Vila de Catandica.

O Cidadão António, do Bairro Sabão, diz que os enfermeiros do Hospital Distrital de Catandica dão prioridade de atendimento aos considerados chefes, deixando os mais necessitados nas bichas. Por outro lado, a cidadã Maria do Bairro Tongogara, diz que o atendimento é deficiente, visto que nos Postos de Saúde locais não há pronto atendimento. Nhaterere é outra Cidadã do mesmo Bairro que afirmou a situação e destacou que esta é pior na Maternidade, muito mais quando as mães grávidas não forem acompanhadas pelos membros das suas famílias.

O Líder Langitone, do Bairro Sabão, que também presta serviços no Posto de Saúde local defendeu que o problema não é de enfermeiros, mas sim tem a ver com a falta de medicamentos nos Postos de Saúde e no Hospital Distrital de Catandica.

A nossa reportagem tentou contactar, sem sucesso, o Director do Hospital de Catandica. Por sua vez, o Director de Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS) de Báruè - Armando Castigo desmentiu todas preocupações dos munícipes e diz que no Distrito não há falta de medicamentos e há bom atendimento.

 O analista da “praça”, também antigo combatente e empresário local, Tiago Pangaia, diz que o Director de SDSMAS local reagiu como político e não como técnico do seu sector. Pangaia avançou que a falta dos bens, materiais e fraco atendimento não é culpa dele, mas sim do Ministério de Saúde.
Acho que o baixo salário neste Ministério é uma das causas do mau atendimento nos Centros de Saúde local- disse o analista.

Pangaia diz ainda que um bom funcionário de Saúde deve apresentar - se como Cartão - de - visita do seu sector de trabalho e mostrar boa vontade para os pacientes sentirem - se em casa.

Em relação a falta de medicamentos, o analista criticou a venda destes nas ruas e nos mercados informais, apelando ao Ministério de Saúde para investigar neste assunto, visto que o problema não está só em Catandica.


Também questionou o porquê dos enfermeiros passarem receitas de medicamentos que não existem nas Farmácias do Hospital.

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