Cerca de 60 camponeses sentem violados os seus direitos pela empresa
Semente Nzara yapera
18 de Maio de 2012
Por John Chekwa
Depois de 90 dias com
dificuldades de semente de milho que não germina até a data, com gastos de
pagamento de mão de obra e tempo perdido, os
camponeses membros duma associação “Tariro yemurimi” sentem -se violados
os seus direitos. O presidente da associação acompanhado pelos seus membros
disse a Rádio Catandica no dia 10 de Maio 2012, que a empresa Semente Nzara Yapera
representado por Peter Waziweyi burlou este grupo com semente de milho podre. Os
membros desta associação disseram que
apesar de ser cobrado o valor de 95 mil meticais custo daquela semente pelo Sr Peter Waziweyi
os membros junto com as suas famílias estão passar a fome e acrescentaram ter gasto muito dinheiro na preparação de
machambas sobre tudo na abertura e no lançamento da semente que não germina até
então.
Os membros avançaram que no mês
de Novembro do ano passando a empresa Semente Nzarayapera ofereceu 100 sacos de semente de milho de 25
kg cada à 61 membros desta associação no âmbito de credito e sem contracto.
Infelizmente a semente referida
depois de ser lançada não germinou ate a data. Quando isto aconteceu os membros
informaram o seu presidente. Por seu turno presidente – Pratique Cassequete
informou e solicitou a empresa distribuidora sobre esta situação e não houve
uma resposta imediata nem visita ao terreno. Cassequete não parou por ai
contactou o Serviço Distrital de Actividades Económicas de Báruè (SDAE) e como
resposta na pessoa do técnico agrário, João Arone pediu 100 graus desta semente
para efeito de testagem. Desta
quantidade apenas 30 graus germinaram correspondendo aos 30 porcentos.
Sobre este resultado, o Presidente
Cassequete pediu por escrito e não teve acesso. Dai que Cassequete em da associação
achou melhor contactar a Rádio Comunitária Catandica. Por seu turno a Rádio
visitou os campos referidos, fez entrevistas aos camponeses e tirou fotos.
Contactado a empresa Nzara Yapera pela rádio redundou no fracasso.
Os camponeses também contactaram
o administrador do distrito Joaquim Zefanias onde foram encaminhados a justiça
para melhor solução. Contactado pela
segunda vez Peter Waziweyi disse a rádio que já levantou um processo crime
contra os camponeses na Procuradoria Distrital da República.
Entretanto informações postas a
circular por anónimos referem que aquela semente foi trocada. Os camponeses de
facto receberam semente podre que estava fora de prazo. Alguns munícipes da
Vila de Catandica que também beneficiaram desta semente testemunham a rádio que
a mesma na verdade não germina.
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