Por: John Chekwa
21 de Agosto de 2012
Cidadã residente do Posto Administrativo
de Chôa, disse a Rádio Catandica que parar é morrer. Trata se de Maria Victor de 43 anos
de idade, mãe de 8 filhos, casada, que semanalmente desloca a pé, uma distancia
de 56 km com criança no colo, acompanhada pelo burro como transporte de
produtos agrícolas a procura de moedas na Vila de Catandica, para sustentar a
sua família. Maria Victor faz cerca de 13 horas de tempo ida e volta e acorda 2
horas de madrugada começa preparar a sua viagem habitual.
O marido da senhora Maria sempre
fica na zona com os amigos caçar bebidas alcoólicas tradicionais e nas noites
esperar a sua esposa a trazer produtos da 1ª necessidade. Maria disse que se
vai esperar para o marido as crianças vão morrer com fome e nunca vão estudar.
Maria Victor consegue unir por mês o valor de mil e duzentos meticais equivalente
a menos de cinquenta dólares americano no máximo através de vendas de feijão, repolho
e batata Reno. Com este valor compra outros produtos da 1ª necessidade tais
como sabão, açúcar, sal e óleo da cozinha algumas vezes cadernos e canetas para
os seus filhos.
No âmbito de programa da mulher
promovido pelo parceiro Fórum Nacional das Rádios Comunitárias de Moçambique
(FORCOM) , a rádio Catandica foi convidada no mês de
Abril deste ano, pelo um grupo das senhoras residentes em Chindengue , Localidade de Inhazonia
em Catandica, onde apresentaram a sua
mensagem em uma canção manifestar contra bebida alcoólica de nome “tambilane” dizendo que esta bebida está destruir o lar. Aquelas
senhoras disseram que, quando o marido tem dinheiro não fica em casa, leva tudo
para a compra desta bebida deixando a família a sofrer.
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