segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Cerca de 60 camponeses suspeitam corrupção na Procuradoria Distrital da República de Moçambique em Báruè - Manica

Por: John Chekwa

10 de Setembro de 2012

 “Porque é que há lentidão do processo número 263/12, nunca mais anda, mas sim estar preso no gabinete do procurador distrital, Henriques Ibraimo” questionou o porta-voz e presidente da associação dos camponeses, “Tariro yeMurimi” em Báruè.
No mês de Outubro 2011, mais de 60 camponeses receberam sem nenhum
                                                                              presidente Cassequete agastado

contracto duas e meia toneladas (2.5t) de semente de milho distribuída pela empresa Semente Nzara Yapera no âmbito de crédito no valor de 95,000Mt (Noventa e cinco mil de meticais). Infelizmente lançada várias vezes na terra esta semente não germinou na totalidade. Consequentemente, os camponeses convidaram a empresa referida para ver de perto esta situação e redundou no fracasso. Como saída os camponeses também informaram o Serviço Distrital de Actividades Económicas de Báruè (SDAE) onde o engenheiro João Arone testou 100 graus da aquela semente. Dos 100 graus testados germinaram apenas 30 que corresponde a 30%.

A empresa semente Nzara Yapera representada pelo agente económico Peter Waziweyi não ficou satisfeita com este resultado onde deslocou a província no serviço de agricultura para negociar o certificado do lote desta semente.  

Os resultados de análise de sementes indicam que esta semente germina 93% e com esta prova Peter Waziweyi, levantou um processo-crime contra os 60 camponeses e a rádio Catandica por divulgar esta notícia.
Os camponeses junto com a rádio foram ouvidos várias vezes na Policia de Investigação Criminal de Báruè (PIC) sobre este caso. A PIC ouviu todas partes e submeteu o processo na Procuradoria da Republica no Distrito. Numa conversa de trabalho com os jornalistas o procurador, Henriques Ibrahimo pronunciou que neste processo os camponeses não tem prova que a semente não germinou.

No dia 22 de Agosto 2012, os camponeses receberam mas uma notificação da Procuradoria da República no Distrito para ser ouvidos de novo no dia 14 de Setembro 2012.

O grupo dos camponeses suspeita que a justiça em Báruè, na província de Manica ainda esta muito longe do cidadão pobre, avançou o Presidente da Associação. A polícia de Investigação Criminal da Republica de Moçambique em    Báruè fez belo trabalho e a procuradoria não quer entregar o processo ao tribunal. Isto está muito bem visível, acrescentou.
Associação dos camponeses apresenta problemas de fome causada pela empresa semente Nzara Yapera, o tempo gasto, recursos perdidos na preparação de machambas e de ameaças através de notificações que nunca acabam. Neste momento estão obrigados a fazer biscates para comida e sustentar as suas famílias.

Note que no distrito de Báruè, os processo crimes que envolvem os dirigentes e os ricos nunca teve desfecho sempre há manobras para condenar os inocentes.

Perguntado o procurador Henriques Ibraimo sobre a situação actual deste caso redundou no fracasso dizendo que precisa de autorização da província.

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