segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mais de 300 vendedores do mercado formal da Vila de Catandica criticam o comportamento da PRM

Por: JOHN CHEKWA

03 de Agosto de 2012

Mais de 300 vendedores do mercado Macombe na Vila de Catandica, distrito de Báruè na província de Manica estão aborrecidos pelo comportamento dos membros da Policia da República de Moçambique neste distrito. Segundo os vendedores em causa, nota – se que todos os dias a PRM escala aquela mercado, barracas lojas exigindo Bilhetes de Identidades (B.I) aos seus clientes na hora de compra contribuindo deste modo o fraco movimento económico, visto que grande parte dos clientes são camponeses provenientes das localidades e zonas do distrito e não tem este documento que esta sendo exigido. Por motivo de medo todos que não andam com Bilhete de Identidades pagam ou entregam os valores monetários entre 50 à 100 Meticais para ser liberados pela esta polícia munidos de arma de fogo.

No dia 29 de Agosto de 2012, houve uma operação furtiva feita em plena luz do dia na loja Parato Comercial que sita no Bairro 1° de Maio na mesma Vila. Neste dia foi capturado um cidadão de nome Sérgio Joaquim que fazia compras naquela loja devido a não possuir este documento de identificação. Sérgio Joaquim disse que quando chegou no comando da PRM foi batido com o cabo eléctrico, fez algum trabalho de lavar latrinas e depois foi libertado.

Contactado pela Rádio Catandica os membros da Policia da República envolvidos nesta operação defendem que estavam em pleno serviço e desconfiaram o ambiente deste cidadão nacional, o que chamou atenção a perseguição imediata na loja.

Na loja houve agressão física em ambas partes onde o cidadão contraiu ferimentos ligeiros no braço devido algemasse, por outro lado o polícia perdeu um botão da camisa do seu uniforme. Tudo isto levou o polícia a tirar alma de fogo apontar na cabeça do cidadão assim ameaçar morte. Consequentemente, esta acção assustou outros clientes que faziam compras nesta loja que chegaram de abandonar e fugindo para as suas casas. O Proprietário desta loja – Traimo Parato foi agastado e levou o caso a procuradoria do distrito. Parato disse ainda que este comportamento é ilegal e os membros invadiram a sua loja sem nenhum documento do Tribunal Judicial.

Por seu turno a Comandante Agelina Muteto disse que é o trabalho da Policia da República garantir a ordem e segurança pública. Angelina Muteto esclareceu que os membros da PRM não estão autorizados a exigir B.I.s aos cidadãos dentro das lojas, barracas e no mercado mas sim no caso de suspeita de criminoso.

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