quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mulher abandonada vive ao relento em Báruè

Por: John Chekwa
 
Nhacha Nharumwe
Uma cidadã que responde pelo nome de Nhacha Nharumwe, de 28 anos de idade mãe de 4 filhos residente no bairro 25 de Junho, na vila de Catandica, distrito de Báruè, na província de Manica encontra-se abandonada a bastante tempo devido a sua deficiência mental.

A nossa reportagem deslocou-se na manha desta quinta-feira (27) até ao local, onde vive cidadã Nhacha Nharumwe, mãe de 4 filhos, para ver de perto a situação triste vivida pela vítima. Por sua vez a vítima explicou ao nosso jornal que tudo começou quando sofreu perturbações mentais e logo foi abandonada pelo seu marido para a República vizinha do Zimbabwe.  

Segundo os vizinhos a cidadã, Nhacha Nharumwe, vive em péssimas condições em baixo dum tecto de uma casa desabada, sem manta nem comida para comer com os seus 4 filhos menores de idade. Para além de falta de direito de ter uma morada as crianças não estudam. A nossa equipa viu aquelas crianças a comer massaroca crua e outra menor de menos de 5 anos de idade que estava a vomitar.
Nhacha Nharumwe acusou o primeiro secretário daquele bairro Venâncio Jóini de ter vendido uma parte do seu talhão para outra pessoa residente no bairro 7 de Abril na mesma Vila.

Contactado o primeiro secretário, Venâncio Jóini, reconheceu esta situação vivida pela Nhacha e os seus  4 filhos e confessou que ainda não reportou este caso  para  os seus  chefes nem para o governo local.  Segundo ele vela somente pelas questões políticas não assuntos sociais.  

Questionado sobre as acusações de venda de parte do terreno da cidadã Nhacha que pesa sobre ele, Venâncio Joini, disse não constituir a verdade.

Entretanto, contactado o chefe da repartição da mulher e acção social de Báruè, Júlio Luciano, disse não ter recebido no seu gabinete a situação que está afrontar a cidadã Nhacha Nharomwe.

O Dirigente aproveitou a ocasião apelar as estruturas locais para sempre reportar situações do género e garantiu a nossa reportagem que iria se deslocar ao local junto do INAS para ver que tipo de apoio que esta família merece.


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