quarta-feira, 17 de abril de 2013

Organizações femininas exigem diálogo entre o governo e a Renamo

Por: John Chekwa

Cerca de dezassete (17) organizações de mulheres e individuais enviaram cartas abertas no dia 16 de Abril do ano em curso para o chefe do Estado Moçambicano e o líder da Renamo respectivamente exigir o diálogo entre as ambas partes. Trata -se de diálogo para acabar com os acontecimentos violentos de conflitos politico – militar que já causaram mortes e a intranquilidade no país.  
De acordo com as duas cartas enviadas para as ambas partes as mulheres mostram que têm vozes no país e não querem ouvir mais sobre guerra em Moçambique. Na sua mensagem as mulheres reconhecem o papel do líder da Renamo Afonso Dhlakama, dizendo que contribuiu para democracia, multipartidária e direitos humanos em Moçambique. Também louvaram a capacidade de Liderança do presidente Armando Emílio Guebuza.

“ As nossas memorias guardam lembranças de como, em tempos de guerra, as mulheres forma sujeitas a violência sexual, escravatura sexual e laboral e, na maioria dos casos o nosso processo de paz e desenvolvimento ainda não conseguiu curar as feridas e fazer justiça à essas mulheres” escreveram as mulheres.
Nestas cartas, as mulheres valorizam bastante um ambiente de liberdade e de paz e sem nenhuma descriminação da raça, classes e cores dos Moçambicanos.

Também definiram que  a guerra de hoje  é educar as crianças, deixar lhes estudarem e não carregando as mesmas com as armas para fazer guerra.
E de salientar que nestas cartas abertas, contribuíram como subscritores: Fórum Mulher, Marcha Mundial das Mulheres (Moçambique), WILSA Moçambique, LDH, LEMUSICA, MULEIDE, Rede Came, RENASCER, NAFEZA, ACTIONAID, FORCOM, ROSC, HOPEM, AMUDEIA, FOMMUR e Individuais: Polly Gaster e Ondina da Barca.

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