Por:
John Chekwa
Cerca
de dezassete (17) organizações de mulheres e individuais enviaram cartas abertas
no dia 16 de Abril do ano em curso para o chefe do Estado Moçambicano e o líder
da Renamo respectivamente exigir o diálogo entre as ambas partes. Trata -se
de diálogo para acabar com os acontecimentos violentos de conflitos politico –
militar que já causaram mortes e a intranquilidade no país.
De
acordo com as duas cartas enviadas para as ambas partes as mulheres mostram que têm
vozes no país e não querem ouvir mais sobre guerra em Moçambique. Na sua
mensagem as mulheres reconhecem o papel do líder da Renamo Afonso Dhlakama,
dizendo que contribuiu para democracia, multipartidária e direitos humanos em
Moçambique. Também louvaram a capacidade de Liderança do presidente Armando Emílio
Guebuza.
“ As nossas memorias guardam lembranças de
como, em tempos de guerra, as mulheres forma sujeitas a violência sexual,
escravatura sexual e laboral e, na maioria dos casos o nosso processo de paz e
desenvolvimento ainda não conseguiu curar as feridas e fazer justiça à essas
mulheres” escreveram as mulheres.
Nestas
cartas, as mulheres valorizam bastante um ambiente de liberdade e de paz e sem
nenhuma descriminação da raça, classes e cores dos Moçambicanos.
Também
definiram que a guerra de hoje é educar as crianças, deixar lhes estudarem e não
carregando as mesmas com as armas para fazer guerra.
E de salientar que nestas cartas abertas, contribuíram
como subscritores: Fórum Mulher, Marcha Mundial das Mulheres (Moçambique),
WILSA Moçambique, LDH, LEMUSICA, MULEIDE, Rede Came, RENASCER, NAFEZA, ACTIONAID,
FORCOM, ROSC, HOPEM, AMUDEIA, FOMMUR e Individuais: Polly Gaster e Ondina da Barca.
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