terça-feira, 9 de abril de 2013

Tribunal Judicial condena o Coordenador da PSCB a 3 meses de pena suspensa


Tribunal Judicial condena o Coordenador da PSCB a 3 meses de pena suspensa

Por: John Chekwa

O Tribunal Judicial de Báruè, na província de Manica, região centro do País condenou nesta Terça – feira (9) o Coordenador da Plataforma da Sociedade Civil do distrito (PSCB), Rangel Mairosse, a uma pena de 3 meses de prisão suspensa. Nesta pena tem também  um mês ao pagamento de multa e ao pagamento de indemnização à Caixa Financeira de Catandica (CFC) no valor de 95 mil meticais contra 250 mil meticais pedido pelo advogado da Caixa Financeira.
Segundo a sentença lida pelo Juiz Presidente do Tribunal de Báruè, Luís Massingue, o Rangel é acusado de crime de difamação ao publicar uma carta na internet que falava sobre o sofrimento das crianças devido o Banco Caixa Financeira. De facto a carta dizia mais de 1000 crianças estavam dormir ao relento no distrito de Báruè por ordem da Caixa Financeira qual os pais são devedores em que deram de penhor as suas residências a este banco.

O defensor do Banco Caixa financeiro, Luís André Chakhala disse a nossa reportagem que ficou satisfeito com a posição do tribunal Judicial de Báruè condenar o Rangel dizendo que é uma prova que ele cometeu crime.

Por seu turno, o defensor do Rangel Mairosse que é o jurista do IPAJ, António João Sande  disse que a sentença  foi razoável mas ficou contra a  decisão da condução imediata  do seu cliente para a cadeia. Neste sentido, António Sande fez uma interposição com efeito suspensivo para uma decisão final da outra estância.
Logo depois desta sentença foi levantado mais um caso contra o Rangel Mairosse acusado pelo crime de ameaça no processo número 614/12. De facto neste processo a ofendida é sogra do Mairosse. Logo quando foi chamada a Marcelina Ferrão para ser ouvida, negou imediatamente  este processo questionar o Tribunal que quem activou este caso que não tinha cabimento. A sogra do réu avançou que tudo foi no ano passado quando o Mairosse discutiu com a sua esposa onde ela interveio como conselheira. Marcelina disse ainda que quando não conseguiu resolver o caso aproximou a Procuradoria do distrito no mês de Junho do ano passado para pedir o conselho e o caso teve desfecho lá mesmo na procuradoria. “ Estou admirada para ouvir este processo aqui no Tribunal, também não tenho maldade com meu gero” pronunciou a sogra do Rangel. Por seu turno, o Tribunal multou a cidadã Marcelina com o valor de oitocentos e oitenta meticais (880,00Mt) dizendo que já não queria avançar com o processo contra o Rangel Mairosse.   

Contactados alguns comentaristas da praça sobre o caso, criticaram bastante o comportamento do magistrado da procuradoria de Báruè dizendo que é uma manobra de tentar criar armadilhas para os réus.

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