24 de Junho de 2013
Por: John Chekwa
Na tarde desta segunda-feira (24)
na Vila de Catandica, distrito de Báruè na província de Manica, mais de 2000
pessoas marcharam pela Paz, protestarem contra os ataques armados em
Moçambique.
Trata – se dos ataques armados
que trouxeram cenário de guerra e intranquilidade em todo país. Para além de
mortes e feridos a população da província de Sofala na Vila de Muxúnguè já perdeu
a paz e a independência.
Refira – se que, desde o ano
passado está em curso negociações entre o governo e a Renamo e já tem sete
rondas sem consenso.
Por sua vez a população do
distrito de Báruè protestou contra guerra através de uma marcha pela paz. A
marcha saiu do Governo Distrital para mercado central, atravessou a estrada nacional
número sete para Mercado Macombe, Complexo Mbuya Lena até no Jardim Municipal
onde houve várias mensagens contra a guerra.
Nesta marcha, os manifestantes
não tinham cartazes mas todos estavam unidos em uma única voz, “ Queremos paz! ” “Abaixa a guerra! ”.
Durante a marcha a nossa equipa
de reportagem registou depoimentos dos manifestantes; chefe de mercado central
Jaime Hoteiro, criticou a morosidade no processo de negociações entre o governo
e a Renamo. Hoteiro disse que os governantes não devem esquecer que representam
o povo e este povo não quer guerra.
Também o administrador do
distrito, Joaquim Zefanias, disse que a paz está ameaçada em Moçambique e aquela
marcha tinha como objectivo de demonstrar o sentimento da população de Báruè contra
guerra. Zefanias disse ainda que é só com a paz em que a população pode sair da
pobreza e esta paz deve estar sempre no coração de cada cidadão. O
Administrador avançou que está paz não deve fugir nas pessoas. “ Mesmo os actores
dos ataques violentos precisam da paz” disse o dirigente.
Joaquim Zefanias expressou que no
processo de diálogo as pessoas devem contribuir com as suas ideias e não
esperarem para só as respostas do outro lado. Pastor José Roque da Igreja
Assembleia de Deus Internacional, disse que a paz deve ficar para sempre em
Moçambique rumo ao desenvolvimento. Um dos alunos da Escola Armando Emílio
Guebuza, Zito Celestino disse que em Moçambique a Paz é duvidosa porque a
população de Muxúnguè já esta abandonar as suas residências e os alunos não
estão a estudar divido os ataques armados.
Nesta marcha, António Tome,
director distrital de educação em Báruè criticou bastante os actores dos
ataques violentos em Moçambique e pede o diálogo entre o governo e a Renamo o
mais cedo possível para o bem-estar dos moçambicanos.
As crianças do distrito de Báruè,
questionaram na leitura da sua mensagem dizendo que se os tios estão em favor
da guerra, como vai ser o futuro da nova geração?
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