Por: John Chekwa
30/06/2013
casa do falecido
Quando morreu no dia 28 de Junho
2013, o cidadão que em vida respondia por Betinho Sande, solteiro e vendedor no
mercado central da Vila de Catandica, distrito de Báruè na província de Manica,
a família foi informada pelas entidades do Bairro 7 de Abril onde vivia sozinho
o falecido que foram entregues os bens no comando da Policia da República de
Moçambique (PRM) para salvaguardar. Por seu turno a família do falecido visitou
o comando onde foi informada e confirmada que a policia encontrou dinheiro no
valor de mais de Quinze mil meticais e telefone no bolso do falecido. Daquele
valor monetário o comando entregou apenas 4000,00Mt (Quatro mil meticais) ao Senhor
Tomas Sande, irmão do falecido para realizar as cerimónias fúnebres.
Esta família composto por a mãe,
e quatro irmãos do falecido reclamaram no comando da PRM em Báruè, que o valor
entregue não é suficiente para cobrir todas despesas fúnebres e exigiram sem
sucesso o todo valor completo.
“ Fomos prometidos pelo comando
da PRM em Báruè para vir levar o dinheiro hoje (29/06/2013), já estamos aqui e estão
a dizer que devemos vir levar na próxima Segunda – feira (01/07/2013) via
tribunal. O que é isso? questionou o cidadão Tomas Sande.
Também o amigo do falecido e
colega no mercado central, Armando Tique, disse que não podia ser assim, a
policia devia entregar todo o valor em causa a família para custear despesas
tais como a compra de caixão, manta, pagamento de transporte entre outros
custos fúnebres.
Contactado o chefe das operações
da PRM em Báruè, Elísio Logaciano Joanquete confirmou o desaparecimento físico do
cidadão Betinho e suspeita ser morto natural porque no local não havia sinais
de crime. Questionado pela nossa equipa
de reportagem sobre o dinheiro, disse que a família será entregue o saldo via
entidades competentes tais como procuradoria ou tribunal do distrito.
De salientar que, quando perdeu a
vida o cidadão Betinho o dono da casa retirou fora todos os bens do falecido dizendo
que já tinha despedido naquela casa muito tempo, onde pagava 200,00Mt (Duzentos
meticais) por mês. Neste momento da nossa redacção os bens do jovem
Betinho encontram – se debaixo duma arvore na casa mortuária desta Vila
Municipal.
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