segunda-feira, 24 de junho de 2013

Munícipes acusam o Governo da Cidade Manica de burlas na ocupação de terreno

Por: John Chekwa

23/06/2013

Mais de 30 vendedores do mercado número 38 no Bairro 7 de Abril na cidade Manica, província de mesmo nome apresentaram a nossa equipa de reportagem que foram burlados pelo governo municipal no pagamento de valores monetários para ocuparem terrenos de comércio naquele Bairro.

Segundo o porta-voz do grupo António Américo, disse que no dia 28 de Janeiro de 2013, os vendedores de roupas foram convidados para pagarem na tesouraria daquele município os valores monetários de mil meticais a cada para gozarem espaço. Por sua vez, os vendedores pagaram os respectivos valores e até agora não se fala nada dos terrenos.

Os vendedores reclamam ainda que estão sendo movimentados do ponto “A” para “B” e neste ano já foram movimentados mais de duas vezes. No mercado 38 no Bairro 7 de Abril, os vendedores apresentam também problemas de um espaço muito apertado onde há prática mistura de produtos alimentares e vestuários no mesmo sítio.

O chefe do mercado 38, confirmou estes problemas e apresentou também outras preocupações de falta de condições sanitárias tais como balneário e água para beber nem para lavar as mãos.  

Sílvia José, vendedora neste mercado criticou a pratica de mistura de roupas e produtos alimentos dizendo que as roupas usadas contém produtos químicos que podem contaminar os alimentos e afectarem os consumidores. A vendedora também pede o município da cidade Manica para melhorar este mercado e não transferir os vendedores de qualquer maneira.

Contactado o Edil de Manica Moguene Candiero, confirmou os pagamentos de ocupação de terreno pelos munícipes e disse que foi uma falha feita pelos técnicos deste município quando ele estava fora do país.

“Quando tomei conhecimento paralisei imediatamente este processo de cobranças das taxas de ocupação de terrenos,” disse Moguene Candiero.

O Edil disse ainda que o município vai atribuir o mais cedo possível terrenos para todos os que foram cobrados. Em relação a prática de mistura de produtos alimentares e vestuários o governante promete resolver este problema junto com os vendedores.


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